Novas luzes para os novos desafios da UERJ. No último ano, o bloco principal do campus Maracanã e o Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe) receberam um grande reforço com o objetivo de tornar mais eficientes os seus sistemas de iluminação, que correspondem a 19% do consumo energético nas instalações. Além de proporcionar um consumo mais racional, a reforma vai gerar reflexos positivos em áreas como a segurança e até nas pesquisas de professores que trabalham noite e dia na Uerj.
O projeto foi realizado por meio do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). A iniciativa atribui às concessionárias e permissionárias de distribuição o dever de investir anualmente parte de sua receita em ações de combate ao desperdício de energia elétrica. Essas empresas selecionam os projetos que serão financiados, por meio de chamadas públicas, e a UERJ foi contemplada na chamada promovida pelo Grupo Light.
Graças a algumas ações, como substituição de materiais obsoletos e à aquisição de um software mais moderno para o controle da energia, será possível economizar em até 61% o consumo de iluminação nas estruturas do campus Maracanã e do Hupe. De acordo com termos descritos no plano, o gasto anual passará dos atuais 3.894 Megawatt-hora (MWh) para 1566 MWh após a conclusão da reforma. O número compreende ao consumo do campus Maracanã e do hospital somados.
Os locais terão a substituição do sistema de iluminação em todos os seus setores, incluindo áreas de pesquisa, aulas, atendimento e circulação. Serão trocadas cerca de 20 mil lâmpadas obsoletas por aparelhos com tecnologia LED. Além de mais modernas e confiáveis, elas poderão ser controladas de forma mais inteligente pelos operadores de iluminação.
No passado, por exemplo, para um laboratório ser iluminado durante a madrugada, era necessário acender todas as luzes de determinado pavimento da Universidade, resultando em um grande desperdício de energia elétrica. Hoje, cada setor pode ser iluminado de forma independente para trabalhos específicos, após o apagar das luzes na Uerj. Esse recurso já está disponível e é possível por meio da utilização de um novo software, desenvolvido por engenheiros da Uerj, em parceria com uma empresa especializada.
Segundo o engenheiro José Antonio da Cruz dos Santos, da Prefeitura dos Campi, somente este novo sistema é responsável por 10% da economia estimada pelo projeto. Além disso, proporciona condições mais cômodas para os pesquisadores que precisam trabalhar em horários alternativos. “Os primeiros meses de funcionamento foram um sucesso. O recurso está sendo muito utilizado por professores que agora podem ter apenas os seus departamentos acesos”, disse.
Estudante de Relações Públicas da Uerj desde 2013, José Luiz dos Santos, de 24 anos, conta que sempre achou necessária uma iluminação mais moderna e eficiente no campus. “Percebo falta de iluminação em partes internas e externas, como o bosque. Isso gera uma sensação de insegurança nos alunos. Há gente que evita transitar, quando está muito tarde. Essa reforma é urgente e muito bem-vinda para que todos se sintam mais seguros”, afirmou o estudante.
Além da reforma na iluminação, a Uerj já foi contemplada numa nova Chamada Pública de Projetos da Light. Serão trocadas lâmpadas de outros blocos. Também há uma proposta para tornar mais eficiente o sistema de refrigeração do campus Maracanã e do Hupe.
Seguindo as diretrizes publicadas no Ato Executivo de Decisão Administrativa 0010/2019 pela reitoria da Universidade, a Prefeitura dos Campi disponibiliza a Tabela de Locação de Dependências da Uerj. O documento contém os valores dos aluguéis das dependências administradas pela Prefeitura, bem como as observações pertinentes aos locatários. Os custos estabelecidos são determinados pelo valor da UFIR (Unidade Fiscal de Referência) do Rio de Janeiro em 2019.
Os avanços em infraestrutura seguem como uma prioridade para a Prefeitura dos Campi na atual gestão. Através de investimentos na ordem de R$ 500 mil, aplicados na aquisição de novo gerador e na infraestrutura de quadros e cabos elétricos, será possível, dentre outras coisas, maior segurança às pesquisas desenvolvidas nos laboratórios do Pavilhão Haroldo Lisboa da Cunha (PHLC). A provisão desses recursos foi possível, graças a um esforço junto à Sub-Reitoria de Pós-graduação (SR-2) e ao uso de recursos do Plano de Aplicação para Consolidação do Núcleo de pesquisa em Espectrometria de Massa.
Em fase final de instalação, a nova fonte assumirá a demanda energética continuada do PHLC nos Laboratórios: Micologia Celular e Proteômica (LMCProt), Diagnósticos por DNA (LDD), Pesquisas em Microcirculação (LPM), Ciências Radiológicas (LCR), Radioecologia e Mudanças Globais (LARAMG) e no de Engenharia e Tecnologia de Petróleo e Petroquímica (LETPP), que são supridos atualmente por três geradores. O novo gerador de 500 KVA será responsável pela carga emergencial instalada e atenderá às novas demandas, tais como o uso não contínuo de alguns equipamentos estratégicos.
Agora, diferente do que ocorria com os antigos geradores, que comportavam sua função a apenas alguns laboratórios, o novo equipamento, além dos outros laboratórios não atendidos, suportará também a iluminação parcial dos andares, em momentos em que o abastecimento por meio da concessionária de energia elétrica for interrompido.
Por outro lado, a troca privilegiará outros setores da Universidade. Os geradores existentes serão destinados para unidades que necessitam de uso de energia emergencial. Um desses locais será o Restaurante Universitário que necessita de energia estável para manter conservada a grande quantidade de alimento ali armazenada. A obra de infraestrutura que trará todos esses benefícios encontra-se em finalização e o novo gerador está em fase de testes. Em breve o Haroldinho terá suas energias renovadas.
Você sabia que a Prefeitura dos Campi da UERJ oferece as mais variadas atividades de manutenção interna e externa? Com o objetivo de atender as necessidades de preservação e funcionamento da infraestrutura dos campi que compõem a Universidade, o Departamento de Manutenção (DEMAN), vinculado ao setor, provê serviços específicos como hidráulica, elétrica e até carpintaria.
Com 68 anos de existência e presença em várias cidades do estado do Rio de Janeiro, a Universidade apresenta urgências distintas e que devem ser atendidas de forma pontual e eficaz. Para isso, contar com uma equipe de manutenção sem técnicos em atividades específicas é improdutivo. Imagine: surgiram problemas nas esquadrias de alumínio que compõem as janelas das unidades. O que fazer se não há profissionais especializados na casa? Chamar a equipe de manutenção mesmo que não qualificada ou contratar um prestador de serviço? Felizmente nenhuma das opções se faz necessária. A UERJ possui especialistas na área de serralheria, preparados para atender esse tipo de demanda.
Além da serralheria, existem ainda outras nove áreas específicas de manutenção. Essa quantidade é, segundo o diretor do DEMAN, Luis Fernando Martins Joia, essencial para atender as necessidades de manutenção solicitadas pelos usuários da universidade de forma mais rápida e eficiente.
As especialidades disponibilizadas pelo DEMAN são gerenciadas por meio de duas divisões existentes no departamento: a Divisão de Manutenção Interna (DIMINT), que atende o campus Maracanã e a Divisão de Manutenção Externa (DIMEX), responsável pela manutenção dos demais campi. As atividades de manutenção são constantes e acontecem em diferentes espaços da instituição de acordo com a urgência, sempre buscando a entrega de um ambiente melhor estruturado para atender os diversos públicos que compõem a Universidade.
As unidades acadêmicas da UERJ podem solicitar esses e outros serviços através dos telefones (21) 2334-0154 ou 2334-0332, pelo uerj.deman@gmail.com.br ou junto à Prefeitura dos Campi por meio de comunicados internos (C.I’s). O atendimento é realizado de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h. Além disso, as áreas de elétrica e hidráulica contam com plantonistas, que podem ser contatados através dos ramais (21) 2334-0190 e 2334-0905, respectivamente.