A Divisão de Fiscalização de Obras (DIFISCO) informa que, nos meses de dezembro de 2019 e de janeiro de 2020, ocorrerá a recuperação das fachadas dos blocos D e E do Pavilhão Reitor João Lyra Filho. As atividades da obra geram poeira, inviabilizando o funcionamento dos quiosques no período.
O Projeto de Eficiência Energética (PEE) da UERJ está mudando a relação da universidade com o consumo de energia elétrica. No último ano, 31.235 lâmpadas mais econômicas substituíram similares menos eficientes no bloco F do Pavilhão Reitor João Lira Filho e no Hospital Universitário Pedro Ernesto. Além disso, foram instalados sensores de movimento em corredores e banheiros, possibilitando o consumo apenas quando há pessoas presentes nos ambientes. A troca foi realizada pela Deode, empresa parceria, e contou com um investimento de R$ 3.684.669,46 feito pela concessionária de energia elétrica Light. Com isso, estima-se que a economia anual será de 2.658,3 MWh.
Na quinta-feira (29/08), aconteceu o Treinamento em Eficiência Energética que tinha como objetivo apresentar os resultados alcançados pelo PEE e conscientizar a comunidade acadêmica, sugerindo pequenas mudanças para o dia a dia.
A equipe se prepara para a Fase II do projeto, que será realizada entre 2019 e 2020, com a troca de lâmpadas nos demais blocos, além da instalação de painel de aquecimento solar e de lavadora de louças eficiente no Restaurante Universitário.
Confira aqui algumas das dicas apresentadas para um uso mais eficiente de energia elétrica:
Novas luzes para os novos desafios da UERJ. No último ano, o bloco principal do campus Maracanã e o Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe) receberam um grande reforço com o objetivo de tornar mais eficientes os seus sistemas de iluminação, que correspondem a 19% do consumo energético nas instalações. Além de proporcionar um consumo mais racional, a reforma vai gerar reflexos positivos em áreas como a segurança e até nas pesquisas de professores que trabalham noite e dia na Uerj.
O projeto foi realizado por meio do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). A iniciativa atribui às concessionárias e permissionárias de distribuição o dever de investir anualmente parte de sua receita em ações de combate ao desperdício de energia elétrica. Essas empresas selecionam os projetos que serão financiados, por meio de chamadas públicas, e a UERJ foi contemplada na chamada promovida pelo Grupo Light.
Graças a algumas ações, como substituição de materiais obsoletos e à aquisição de um software mais moderno para o controle da energia, será possível economizar em até 61% o consumo de iluminação nas estruturas do campus Maracanã e do Hupe. De acordo com termos descritos no plano, o gasto anual passará dos atuais 3.894 Megawatt-hora (MWh) para 1566 MWh após a conclusão da reforma. O número compreende ao consumo do campus Maracanã e do hospital somados.
Os locais terão a substituição do sistema de iluminação em todos os seus setores, incluindo áreas de pesquisa, aulas, atendimento e circulação. Serão trocadas cerca de 20 mil lâmpadas obsoletas por aparelhos com tecnologia LED. Além de mais modernas e confiáveis, elas poderão ser controladas de forma mais inteligente pelos operadores de iluminação.
No passado, por exemplo, para um laboratório ser iluminado durante a madrugada, era necessário acender todas as luzes de determinado pavimento da Universidade, resultando em um grande desperdício de energia elétrica. Hoje, cada setor pode ser iluminado de forma independente para trabalhos específicos, após o apagar das luzes na Uerj. Esse recurso já está disponível e é possível por meio da utilização de um novo software, desenvolvido por engenheiros da Uerj, em parceria com uma empresa especializada.
Segundo o engenheiro José Antonio da Cruz dos Santos, da Prefeitura dos Campi, somente este novo sistema é responsável por 10% da economia estimada pelo projeto. Além disso, proporciona condições mais cômodas para os pesquisadores que precisam trabalhar em horários alternativos. “Os primeiros meses de funcionamento foram um sucesso. O recurso está sendo muito utilizado por professores que agora podem ter apenas os seus departamentos acesos”, disse.
Estudante de Relações Públicas da Uerj desde 2013, José Luiz dos Santos, de 24 anos, conta que sempre achou necessária uma iluminação mais moderna e eficiente no campus. “Percebo falta de iluminação em partes internas e externas, como o bosque. Isso gera uma sensação de insegurança nos alunos. Há gente que evita transitar, quando está muito tarde. Essa reforma é urgente e muito bem-vinda para que todos se sintam mais seguros”, afirmou o estudante.
Além da reforma na iluminação, a Uerj já foi contemplada numa nova Chamada Pública de Projetos da Light. Serão trocadas lâmpadas de outros blocos. Também há uma proposta para tornar mais eficiente o sistema de refrigeração do campus Maracanã e do Hupe.
Seguindo as diretrizes publicadas no Ato Executivo de Decisão Administrativa 0010/2019 pela reitoria da Universidade, a Prefeitura dos Campi disponibiliza a Tabela de Locação de Dependências da Uerj. O documento contém os valores dos aluguéis das dependências administradas pela Prefeitura, bem como as observações pertinentes aos locatários. Os custos estabelecidos são determinados pelo valor da UFIR (Unidade Fiscal de Referência) do Rio de Janeiro em 2019.
Os avanços em infraestrutura seguem como uma prioridade para a Prefeitura dos Campi na atual gestão. Através de investimentos na ordem de R$ 500 mil, aplicados na aquisição de novo gerador e na infraestrutura de quadros e cabos elétricos, será possível, dentre outras coisas, maior segurança às pesquisas desenvolvidas nos laboratórios do Pavilhão Haroldo Lisboa da Cunha (PHLC). A provisão desses recursos foi possível, graças a um esforço junto à Sub-Reitoria de Pós-graduação (SR-2) e ao uso de recursos do Plano de Aplicação para Consolidação do Núcleo de pesquisa em Espectrometria de Massa.
Em fase final de instalação, a nova fonte assumirá a demanda energética continuada do PHLC nos Laboratórios: Micologia Celular e Proteômica (LMCProt), Diagnósticos por DNA (LDD), Pesquisas em Microcirculação (LPM), Ciências Radiológicas (LCR), Radioecologia e Mudanças Globais (LARAMG) e no de Engenharia e Tecnologia de Petróleo e Petroquímica (LETPP), que são supridos atualmente por três geradores. O novo gerador de 500 KVA será responsável pela carga emergencial instalada e atenderá às novas demandas, tais como o uso não contínuo de alguns equipamentos estratégicos.
Agora, diferente do que ocorria com os antigos geradores, que comportavam sua função a apenas alguns laboratórios, o novo equipamento, além dos outros laboratórios não atendidos, suportará também a iluminação parcial dos andares, em momentos em que o abastecimento por meio da concessionária de energia elétrica for interrompido.
Por outro lado, a troca privilegiará outros setores da Universidade. Os geradores existentes serão destinados para unidades que necessitam de uso de energia emergencial. Um desses locais será o Restaurante Universitário que necessita de energia estável para manter conservada a grande quantidade de alimento ali armazenada. A obra de infraestrutura que trará todos esses benefícios encontra-se em finalização e o novo gerador está em fase de testes. Em breve o Haroldinho terá suas energias renovadas.
Ciente de sua responsabilidade socioambiental, a UERJ retomou o projeto de gerenciamento de resíduos. Através da Prefeitura dos Campi, estão sendo mapeadas fontes geradoras de resíduos, promovendo uma organização no abrigo existente e, com recursos próprios, realizando o correto descarte deste material. As ações foram iniciadas em 2017 e estão sendo realizadas de forma contínua, sendo incorporada à Prefeitura essa prestação de serviço.
Resíduos Químicos
Foi realizado um mapeamento no Instituto de Química (IQ) e no Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes de Biologia (IBRAG), os principais geradores. A existência de um passivo de 3,66 toneladas de resíduos químicos foi observada e, a partir desse levantamento e de visitas aos laboratórios, também foram observadas situações de inadequação estrutural e de falta de procedimentos quanto à embalagem e manuseio correto destes resíduos. Após essa avaliação, eles puderam então ser destinados propriamente.
Em função dessas observações, também foi elaborada e disponibilizada uma cartilha com orientações diversas para os usuários como processos de tratamento; embalagens adequadas; compatibilidade química e segurança básica em laboratório a fim de uniformizar o processo de descarte de resíduos. Além de reduzir os riscos de acidente, a segregação correta dos resíduos reduz também os custos de tratamento.
Resíduos Biológicos
Através desse mapeamento inicial, foi verificada a existência de pequenos passivos no DESSAUDE e na UnATI, bem como em alguns laboratórios do Instituto de Química e do Instituto de Biologia, para os quais foi viabilizado o descarte adequado. Além disso, através de um esforço em conjunto com a gestão de resíduos do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE), foi formalizado o encaminhamento de resíduos biológicos da Faculdade Enfermagem, da Faculdade de Odontologia, do IBRAG e da Faculdade de Ciências Médicas ao abrigo do Centro Biomédico. Após o correto acondicionamento, serão descartados juntamente com os resíduos do hospital. Há outra uma parceria em andamento, também com o HUPE, para o descarte dos resíduos provenientes da campanha de doação de medula óssea que ocorreu em 2018.
Lâmpadas Fluorescentes
Lâmpadas fluorescentes fora de uso também receberam atenção especial. Os administradores de todas as unidades da UERJ enviaram informações sobre o quantitativo desse material que, ao fim das avaliações, somaram mais de 25 mil lâmpadas. Depois da avaliação, as lâmpadas estão sendo transferidas de suas unidades para serem estocadas num abrigo provisório no Campus Maracanã. O maior passivo de lâmpadas se encontrava no Pavilhão João Lyra Filho (terraço do bloco E), mas já foram retiradas e destinadas para empresa devidamente licenciada para realização da reciclagem do resíduo.
Paralelamente a esse processo, entrou em vigor o edital de eficiência energética, celebrado junto ao grupo Light. O projeto está em operação e, recentemente, foram destinadas à reciclagem 14.800 lâmpadas fluorescentes. Outro fator importante é o mapeamento, já em andamento, de todas as outras unidades do campus. O objetivo é traçar um plano de ação que atenda a todo o campus Maracanã.
Resultados da gestão
As ações têm gerado resultados positivos. A mobilização de pessoas envolvidas na geração dos resíduos é um deles. Esse engajamento permite que ações corretivas possam ser realizadas de maneira efetiva e mudem a relação dos geradores com os resíduos perigosos. Além disso, o controle de movimentação interna e externa está ocorrendo de forma eficaz, já que os materiais passam por rastreamento e as informações são repassadas às chefias de departamento. A destinação adequada através de uma empresa licenciada e da cooperação dos laboratórios reduz os riscos e dá a transparência e a rastreabilidade necessárias ao processo. Dessa forma, a instituição atende à legislação ambiental e dá tranquilidade a seus gestores no que se refere aos resíduos perigosos.
As ações ainda não tiveram um fim. As próximas medidas compreendem o mapeamento dos resíduos das demais unidades do campus Maracanã e a elaboração de Políticas de Descarte e de Gestão Ambiental, ferramentas fundamentais à institucionalização do Programa de Gerenciamento de Resíduos da UERJ (PGRS).
Você sabia que a Prefeitura dos Campi da UERJ oferece as mais variadas atividades de manutenção interna e externa? Com o objetivo de atender as necessidades de preservação e funcionamento da infraestrutura dos campi que compõem a Universidade, o Departamento de Manutenção (DEMAN), vinculado ao setor, provê serviços específicos como hidráulica, elétrica e até carpintaria.
Com 68 anos de existência e presença em várias cidades do estado do Rio de Janeiro, a Universidade apresenta urgências distintas e que devem ser atendidas de forma pontual e eficaz. Para isso, contar com uma equipe de manutenção sem técnicos em atividades específicas é improdutivo. Imagine: surgiram problemas nas esquadrias de alumínio que compõem as janelas das unidades. O que fazer se não há profissionais especializados na casa? Chamar a equipe de manutenção mesmo que não qualificada ou contratar um prestador de serviço? Felizmente nenhuma das opções se faz necessária. A UERJ possui especialistas na área de serralheria, preparados para atender esse tipo de demanda.
Além da serralheria, existem ainda outras nove áreas específicas de manutenção. Essa quantidade é, segundo o diretor do DEMAN, Luis Fernando Martins Joia, essencial para atender as necessidades de manutenção solicitadas pelos usuários da universidade de forma mais rápida e eficiente.
As especialidades disponibilizadas pelo DEMAN são gerenciadas por meio de duas divisões existentes no departamento: a Divisão de Manutenção Interna (DIMINT), que atende o campus Maracanã e a Divisão de Manutenção Externa (DIMEX), responsável pela manutenção dos demais campi. As atividades de manutenção são constantes e acontecem em diferentes espaços da instituição de acordo com a urgência, sempre buscando a entrega de um ambiente melhor estruturado para atender os diversos públicos que compõem a Universidade.
As unidades acadêmicas da UERJ podem solicitar esses e outros serviços através dos telefones (21) 2334-0154 ou 2334-0332, pelo uerj.deman@gmail.com.br ou junto à Prefeitura dos Campi por meio de comunicados internos (C.I’s). O atendimento é realizado de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h. Além disso, as áreas de elétrica e hidráulica contam com plantonistas, que podem ser contatados através dos ramais (21) 2334-0190 e 2334-0905, respectivamente.